Vivemos no mundo que ergue seus muros ao redor de outro mundo submerso no mar das expectativas.
Cilindros cheios de uma ansiedade devoradora de instantes perdidos pra casualidade.
Apressamos-nos em acompanhar um mundo que não descansa pra gente passar.
Que gira na intensidade de momentâneas ousadias, que vira o atleta mais veloz p/ não dá tempo da felicidade sentir preguiça de ir embora.
Estamos entregue as vontades de um mundo perene, sagaz, acostumado a permanecer enquanto todos s/ exceção caminham p/ o inevitável fim.
Mundo experiente com milhões de vidas e voltas a nossa frente.
Somos programados p/ um amanhã que sempre será melhor.
Que tem a melhor saída, a mais rápida solução, curador de doenças terminais: do corpo estressado, da mente sobrecarregada e da alma cansada.
Precisamos contar com a sorte p/ obter um tempo que não temos limitado pelas horas aliada do mundo.
O mundo deixa o tempo cada vez mais diminuto.
Será que devemos racionar o tempo?
Pra não viver correndo perseguindo o tempo que se encurta por medo de ficar em um mundo que é uma ciranda de loucos
, pobres mortais afoitos.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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