segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ciranda de loucos

Vivemos no mundo que ergue seus muros ao redor de outro mundo submerso no mar das expectativas.
Cilindros cheios de uma ansiedade devoradora de instantes perdidos pra casualidade.
Apressamos-nos em acompanhar um mundo que não descansa pra gente passar.
Que gira na intensidade de momentâneas ousadias, que vira o atleta mais veloz p/ não dá tempo da felicidade sentir preguiça de ir embora.
Estamos entregue as vontades de um mundo perene, sagaz, acostumado a permanecer enquanto todos s/ exceção caminham p/ o inevitável fim.
Mundo experiente com milhões de vidas e voltas a nossa frente.
Somos programados p/ um amanhã que sempre será melhor.
Que tem a melhor saída, a mais rápida solução, curador de doenças terminais: do corpo estressado, da mente sobrecarregada e da alma cansada.
Precisamos contar com a sorte p/ obter um tempo que não temos limitado pelas horas aliada do mundo.
O mundo deixa o tempo cada vez mais diminuto.
Será que devemos racionar o tempo?
Pra não viver correndo perseguindo o tempo que se encurta por medo de ficar em um mundo que é uma ciranda de loucos
, pobres mortais afoitos.

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